É no silêncio do nosso quarto,
Que em sofrimento me encontro,
Silêncio que aos poucos é cortado com a dor,
Que pelo menos é menor,
Do que o meu sofrimento interior…
No silêncio do nosso quarto,
A desilusão corroi a minha Alma sem fim,
Como foste tu capaz de me magoar assim...
Olhei para o nosso quarto,
Como antes nunca o vira,
Ou talvez nunca fora preciso,
Pois a tua presença aqui era sentida…
Quero gritar, implorar, suplicar,
Mas a minha voz não sai da garganta,
E mesmo que sai-se não a irias escutar,
Nem irias fazer um doce olhar,
E dizer calma está tudo bem...
A tua escolha fizeste,
E Eu não fui a escolhida,
Os teus "amigos" preferiste,
Á Mulher da tua vida.